Is 9.1a
“Contudo, não haverá mais
escuridão para os que estavam aflitos”.
O profeta Isaías fala de um
Libertador vindouro que um dia guiaria o povo de Deus à alegria, à paz, à
retidão e à justiça. A culminância da promessa de Deus era que da linhagem de
Davi viria um descendente que seria o Rei Messiânico e eterno. Seu nascimento
ocorreria num tempo e lugar específicos na história, e esse Filho nasceria de
modo único e maravilhoso (Is 9.6,7).
O Messias vindouro traria a luz
da salvação e da esperança. Ele traria a paz pelo livramento do seu povo do
jugo da opressão e pela derrota de seus inimigos, e reinaria sobre o povo de
Deus para sempre (cf. Is 49.6,9,10; Mt 4.15,16).
O Cristo (o Messias) tinha sido
predito em todo o Antigo Testamento. “... Era necessário que se cumprisse tudo
o que a meu respeito estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas, e nos
Salmos” (Lc 24.44b). O cumprimento dessa promessa abrangia a sua ressurreição
dentre os mortos e sua exaltação à destra de Deus no céu (At 2.29-33).
Cristo veio no momento exato da
história, de acordo com o cronograma de Deus (Gl 4.4). As obras poderosas
realizadas por Ele eram sinal de que o Messias viera (At 2.22). João nos disse
que suas Boas Novas relatam somente alguns dos muitos milagres de Jesus na
terra. Mas elas incluem tudo que precisamos saber para crer que Jesus é o
Messias, o Filho de Deus, por intermédio de quem recebemos a vida eterna (Jo
20.30,31).
Em nosso desespero e tristeza,
receamos que nossos problemas e sofrimentos nunca acabem. Lembre-se: Deus
prometeu enviar “uma luz para os gentios” (Is 42.6), e essa mensagem de
esperança cumpriu-se com o nascimento de Jesus Cristo. O apóstolo João
referiu-se a Jesus como a “luz verdadeira” (Jo 1.9), e Jesus referia-se a si
mesmo como “a luz do mundo” (Jo 8.12), que ilumina o caminho para a vida.
Embora o Senhor nem sempre nos
poupe dos infortúnios, se lhe obedecermos sinceramente, de todo o coração, Ele
nos guiará com segurança, mesmo em meio aos maiores problemas.
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